copio e colo um texto da PR (Comunidade do orcuti, chamada Pediatra Radical, recomendo a todas as mães, pais e avós que querem contribuir com o desenvolvimento global da criança da família).
Esse texto é bacanérrimo e vale a pena propagá-lo.
Para o pediatra e professor Antonio Marcio Lisboa, é necessário convencer as autoridades de que o problema da delinquencia não está somente na pobreza, na miséria e na desigualdade social. Na avaliação de Lisboa, deficiências na estrutura e na convivência familiar são as principais causas desses distúrbios de comportamento. O professor explica que a personalidade de um indivíduo se estrutura aos 6 anos de idade. Sendo assim, uma maior atenção nessa época evitaria o crescimento da "semente da violência" nos adolescentes.
Na avaliação do especialista em educação infantil, Vital Didonet, da Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar (Omep), a violência é uma cadeia de vários elos que se intercalam fortemente. A pergunta que fica, segundo o especialista, é onde interferir. A resposta, Didonet deu ao passar o vídeo Criança dá Trabalho - Eduque sem bater .
De acordo com ele, uma criança só aprenderá limites se os adultos que a educam os tiverem. A educação, lembra, constrói uma visão de paz por meio de valores.
- Pensar em quebrar a cadeia da violência é pensar em desenvolvimento do Brasil. Educação para todos, oportunidades de emprego, qualidade de vida - afirma Didonet.
Para Kramer, existe uma fórmula infalível para implantar na criança, rica ou pobre, o que eu denomino a ‘‘semente da violência’’, ou seja, predispô-la para se tornar um delinqüente. ‘‘Eis como você cria uma criança violenta: ignore-a, humilhe-a e provoque-a. Grite um bocado. Mostre sua desaprovação a tudo o que ela fizer. Encoraje-a a brigar com irmãos e irmãs. Brigue bastante, especialmente no sentido físico, com seu parceiro conjugal na frente da criança. Bata-lhe bastante.
Se isso tudo não resolver, coloque-a em frente à televisão e dê-lhe carta branca para assistir a todos os espetáculos violentos que haja em disponibilidade’’. Eu adicionaria: ameace-a, castigue-a, engane-a, minta-lhe, seja permissivo, ensine-a que o mundo é dos ‘‘vivos’’, vangloriando-se diante dela de atos de que deveria se envergonhar. Se isso não for suficiente, coloque-a em frente à televisão para assistir a novelas em que desestruturação familiar é mostrada como um ganho social, as safadezas, as imoralidades e os atentados ao pudor são mostradas como acontecimentos moralmente aceitáveis.
Hoje está sobejamente comprovado que a qualidade dos cuidados parentais que as crianças recebem nos primeiros anos de vida, desde a concepção, é de fundamental importância para sua saúde mental futura. É necessário que elas tenham a vivência de uma relação íntima, contínua e calorosa com suas mães (biológicas ou substitutas, que desempenhem o papel de mãe para ela), que seja prazerosa para ambos.
É essa relação nos primeiros anos de vida, enriquecida de inúmeras maneiras pelas relações com o pai, irmãos, avós, que os psiquiatras infantis, psicólogos e pediatras, julgam estar na base do desenvolvimento da personalidade, do caráter e da saúde mental. Considera-se ‘‘privação materna’’ quando, com ou sem a presença da mãe, a criança não encontra esse tipo de relação amorosa, atenciosa e segura. Entretanto, se alguém assumir o papel de mãe, tratando a criança com carinho, as manifestações da privação serão mais suaves.
referencia:
O SEU FILHO NO DIA-A-DIA
dicas de um pediatra experiente
dr. ANTONIO MARCIO JUNQEIRA LISBOA, professor dos pediatras
da gravidez a maternidade..
domingo, 29 de novembro de 2009
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