Içara, filha,
você é o que há de mim, mais importante, talvez daqui há alguns anos a gente tenha caminhos diferentes, pensamentos diferentes, afinal, as pessoas crescem e mudam. Ou a gente tenha muita sorte e consiga se dar bem "para todo o sempre".
Eu só quero que você saiba, filha minha, que eu te amo. Essa pequena frase não diz quase nada do que eu quero lhe dizer.. porque EU TE AAAAAAAAAMOOOOOOO!!!! Assim, com maíusculas, com exclamações, com letras enormes e desenhadas no céu, com avião!
Aquele amor grande mesmo, que você vai conhecer e reconhecer um dia. E espero que você leia isso um dia e entenda "como é grande..."
Adoro o seu sorriso, o seu acordar, as suas novidades cotidianas.
Há 1 ano atrás eu estava a sua espera, aguardando o momento que você nasceria. Hoje, estou aqui, escrevendo enquanto você dorme.
E tudo isso é tão cotidiano e diário e tão intenso!
Desejo que você seja feliz, e que quando você olhar pra dentro de você mesma, você veja uma fagulha de paz e uma chama de curiosidade que lhe impeça de ficar parada e que você busque sempre uma novidade, uma aventura, uma vida sua.
Sabe, eu já converso internamente e aqui, como se você já fosse moça.. pois, sei que a Içara menina eu já conquistei.. Mas, as crianças crescem, né?
E que você cresça muito! Por dentro e por fora.
E veja a beleza do luar, tome um bom banho de mar e veja muitos dias raiár.
Tenha grandes amores. Grandes sonhos. E siga seu caminho.
E quando precisar de colo. Eu estarei por aqui. Atendimento 24hs.
Esperando a chave na porta. O telefone tocar. E beijos quando chegar.
Amo. amo demais. amo mais que tudo.
Obrigada por existir. A vida faz cada vez mais sentido.
da gravidez a maternidade..
domingo, 29 de novembro de 2009
Como criar uma criança violenta..
copio e colo um texto da PR (Comunidade do orcuti, chamada Pediatra Radical, recomendo a todas as mães, pais e avós que querem contribuir com o desenvolvimento global da criança da família).
Esse texto é bacanérrimo e vale a pena propagá-lo.
Para o pediatra e professor Antonio Marcio Lisboa, é necessário convencer as autoridades de que o problema da delinquencia não está somente na pobreza, na miséria e na desigualdade social. Na avaliação de Lisboa, deficiências na estrutura e na convivência familiar são as principais causas desses distúrbios de comportamento. O professor explica que a personalidade de um indivíduo se estrutura aos 6 anos de idade. Sendo assim, uma maior atenção nessa época evitaria o crescimento da "semente da violência" nos adolescentes.
Na avaliação do especialista em educação infantil, Vital Didonet, da Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar (Omep), a violência é uma cadeia de vários elos que se intercalam fortemente. A pergunta que fica, segundo o especialista, é onde interferir. A resposta, Didonet deu ao passar o vídeo Criança dá Trabalho - Eduque sem bater .
De acordo com ele, uma criança só aprenderá limites se os adultos que a educam os tiverem. A educação, lembra, constrói uma visão de paz por meio de valores.
- Pensar em quebrar a cadeia da violência é pensar em desenvolvimento do Brasil. Educação para todos, oportunidades de emprego, qualidade de vida - afirma Didonet.
Para Kramer, existe uma fórmula infalível para implantar na criança, rica ou pobre, o que eu denomino a ‘‘semente da violência’’, ou seja, predispô-la para se tornar um delinqüente. ‘‘Eis como você cria uma criança violenta: ignore-a, humilhe-a e provoque-a. Grite um bocado. Mostre sua desaprovação a tudo o que ela fizer. Encoraje-a a brigar com irmãos e irmãs. Brigue bastante, especialmente no sentido físico, com seu parceiro conjugal na frente da criança. Bata-lhe bastante.
Se isso tudo não resolver, coloque-a em frente à televisão e dê-lhe carta branca para assistir a todos os espetáculos violentos que haja em disponibilidade’’. Eu adicionaria: ameace-a, castigue-a, engane-a, minta-lhe, seja permissivo, ensine-a que o mundo é dos ‘‘vivos’’, vangloriando-se diante dela de atos de que deveria se envergonhar. Se isso não for suficiente, coloque-a em frente à televisão para assistir a novelas em que desestruturação familiar é mostrada como um ganho social, as safadezas, as imoralidades e os atentados ao pudor são mostradas como acontecimentos moralmente aceitáveis.
Hoje está sobejamente comprovado que a qualidade dos cuidados parentais que as crianças recebem nos primeiros anos de vida, desde a concepção, é de fundamental importância para sua saúde mental futura. É necessário que elas tenham a vivência de uma relação íntima, contínua e calorosa com suas mães (biológicas ou substitutas, que desempenhem o papel de mãe para ela), que seja prazerosa para ambos.
É essa relação nos primeiros anos de vida, enriquecida de inúmeras maneiras pelas relações com o pai, irmãos, avós, que os psiquiatras infantis, psicólogos e pediatras, julgam estar na base do desenvolvimento da personalidade, do caráter e da saúde mental. Considera-se ‘‘privação materna’’ quando, com ou sem a presença da mãe, a criança não encontra esse tipo de relação amorosa, atenciosa e segura. Entretanto, se alguém assumir o papel de mãe, tratando a criança com carinho, as manifestações da privação serão mais suaves.
referencia:
O SEU FILHO NO DIA-A-DIA
dicas de um pediatra experiente
dr. ANTONIO MARCIO JUNQEIRA LISBOA, professor dos pediatras
Esse texto é bacanérrimo e vale a pena propagá-lo.
Para o pediatra e professor Antonio Marcio Lisboa, é necessário convencer as autoridades de que o problema da delinquencia não está somente na pobreza, na miséria e na desigualdade social. Na avaliação de Lisboa, deficiências na estrutura e na convivência familiar são as principais causas desses distúrbios de comportamento. O professor explica que a personalidade de um indivíduo se estrutura aos 6 anos de idade. Sendo assim, uma maior atenção nessa época evitaria o crescimento da "semente da violência" nos adolescentes.
Na avaliação do especialista em educação infantil, Vital Didonet, da Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar (Omep), a violência é uma cadeia de vários elos que se intercalam fortemente. A pergunta que fica, segundo o especialista, é onde interferir. A resposta, Didonet deu ao passar o vídeo Criança dá Trabalho - Eduque sem bater .
De acordo com ele, uma criança só aprenderá limites se os adultos que a educam os tiverem. A educação, lembra, constrói uma visão de paz por meio de valores.
- Pensar em quebrar a cadeia da violência é pensar em desenvolvimento do Brasil. Educação para todos, oportunidades de emprego, qualidade de vida - afirma Didonet.
Para Kramer, existe uma fórmula infalível para implantar na criança, rica ou pobre, o que eu denomino a ‘‘semente da violência’’, ou seja, predispô-la para se tornar um delinqüente. ‘‘Eis como você cria uma criança violenta: ignore-a, humilhe-a e provoque-a. Grite um bocado. Mostre sua desaprovação a tudo o que ela fizer. Encoraje-a a brigar com irmãos e irmãs. Brigue bastante, especialmente no sentido físico, com seu parceiro conjugal na frente da criança. Bata-lhe bastante.
Se isso tudo não resolver, coloque-a em frente à televisão e dê-lhe carta branca para assistir a todos os espetáculos violentos que haja em disponibilidade’’. Eu adicionaria: ameace-a, castigue-a, engane-a, minta-lhe, seja permissivo, ensine-a que o mundo é dos ‘‘vivos’’, vangloriando-se diante dela de atos de que deveria se envergonhar. Se isso não for suficiente, coloque-a em frente à televisão para assistir a novelas em que desestruturação familiar é mostrada como um ganho social, as safadezas, as imoralidades e os atentados ao pudor são mostradas como acontecimentos moralmente aceitáveis.
Hoje está sobejamente comprovado que a qualidade dos cuidados parentais que as crianças recebem nos primeiros anos de vida, desde a concepção, é de fundamental importância para sua saúde mental futura. É necessário que elas tenham a vivência de uma relação íntima, contínua e calorosa com suas mães (biológicas ou substitutas, que desempenhem o papel de mãe para ela), que seja prazerosa para ambos.
É essa relação nos primeiros anos de vida, enriquecida de inúmeras maneiras pelas relações com o pai, irmãos, avós, que os psiquiatras infantis, psicólogos e pediatras, julgam estar na base do desenvolvimento da personalidade, do caráter e da saúde mental. Considera-se ‘‘privação materna’’ quando, com ou sem a presença da mãe, a criança não encontra esse tipo de relação amorosa, atenciosa e segura. Entretanto, se alguém assumir o papel de mãe, tratando a criança com carinho, as manifestações da privação serão mais suaves.
referencia:
O SEU FILHO NO DIA-A-DIA
dicas de um pediatra experiente
dr. ANTONIO MARCIO JUNQEIRA LISBOA, professor dos pediatras
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
E foi assim..
que o tempo passou. Içara de semente agora é criança. Já está indo embora a Içara bebê e vem essa nova, cheia de vontades e gripes (já foram 3 em menos de 2 meses).
Hoje saímos para comprar a roupa de aniversário. Na dúvida, compramos duas! Não resistimos!
Içara está cada vez se comunicando melhor. Diz "nã, nã, nã" com o dedinho acompanhando, como ensinou a vovô Rô. Diz "pa pa pa pa" quando quer agradar o papai. E diz "ma ma ma" quando chora desconsoladamente a minha procura. Não diz "ma ma" quando feliz ou se peço. Apenas quando está triste. Não é ruim não. Ao contrário. Sou seu porto seguro. E isso é um privilégio mais do que bom.
Içara vai fazer um ano. O tempo passou mais depressa do que eu imaginei. O complicado é que Içara faz aniversário no fim do ano. Uma época péssima para mim. Calor demais, festas demais, e o Natal e o Ano Novo sempre foram pra mim uma época de melancolia cazuziana.. Sabe aquela fossa, mais fossa que a fossa? É..
Para completar estamos em transição total. Gu trabalhando a doidado, eu bolando novos produtos para a Kika de Pano, mudança de apartamento reforma, pintura. E um calor!!
Conclusão: não me organizei e nem consegui organizar nada para a festa da Içara!
Todo mundo deu palpite, sugestões, e eu perdida, parada, estática. Decidimos então, fazer apenas uma reunião de família, coisa pequena e simples, só para não passar em branco. Mas, decidimos e não fizemos nada. Feriado chegou, faltando 15 dias para o BIG DAY, minha mãe tomou todas as providências, salgadinhos, docinhos, todos os inhos que a Içara merece. E no fim de tudo isso, a vó enlouqueceu, subiu a serra e trouxe mil coisinhas do Cocoricó pra enfeitar a festinha. E eu que não queria tema, que nem sabia o que fazer, por onde começar, o que comprar, onde, quando, como. Taí, tudo certo e tudo organizado.
E não é que tudo se resolveu? Simples assim?
E eu que vivo entre tapas e beijos com minha mãe, só tenho que agradecer, né?
Porque na hora que o bicho pega e a porca torce o rabo, lá vou eu, tal qual Içara "ma ma ma ma", em busca do meu porto seguro.
Ser mãe não é fácil. Ser minha mãe, sem dúvida, é mais difícil ainda. Obrigada mãe.
Hoje saímos para comprar a roupa de aniversário. Na dúvida, compramos duas! Não resistimos!
Içara está cada vez se comunicando melhor. Diz "nã, nã, nã" com o dedinho acompanhando, como ensinou a vovô Rô. Diz "pa pa pa pa" quando quer agradar o papai. E diz "ma ma ma" quando chora desconsoladamente a minha procura. Não diz "ma ma" quando feliz ou se peço. Apenas quando está triste. Não é ruim não. Ao contrário. Sou seu porto seguro. E isso é um privilégio mais do que bom.
Içara vai fazer um ano. O tempo passou mais depressa do que eu imaginei. O complicado é que Içara faz aniversário no fim do ano. Uma época péssima para mim. Calor demais, festas demais, e o Natal e o Ano Novo sempre foram pra mim uma época de melancolia cazuziana.. Sabe aquela fossa, mais fossa que a fossa? É..
Para completar estamos em transição total. Gu trabalhando a doidado, eu bolando novos produtos para a Kika de Pano, mudança de apartamento reforma, pintura. E um calor!!
Conclusão: não me organizei e nem consegui organizar nada para a festa da Içara!
Todo mundo deu palpite, sugestões, e eu perdida, parada, estática. Decidimos então, fazer apenas uma reunião de família, coisa pequena e simples, só para não passar em branco. Mas, decidimos e não fizemos nada. Feriado chegou, faltando 15 dias para o BIG DAY, minha mãe tomou todas as providências, salgadinhos, docinhos, todos os inhos que a Içara merece. E no fim de tudo isso, a vó enlouqueceu, subiu a serra e trouxe mil coisinhas do Cocoricó pra enfeitar a festinha. E eu que não queria tema, que nem sabia o que fazer, por onde começar, o que comprar, onde, quando, como. Taí, tudo certo e tudo organizado.
E não é que tudo se resolveu? Simples assim?
E eu que vivo entre tapas e beijos com minha mãe, só tenho que agradecer, né?
Porque na hora que o bicho pega e a porca torce o rabo, lá vou eu, tal qual Içara "ma ma ma ma", em busca do meu porto seguro.
Ser mãe não é fácil. Ser minha mãe, sem dúvida, é mais difícil ainda. Obrigada mãe.
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